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«Desenvolvimento do Amor no coração dos seres…


- O que é o Amor?

- É um sentimento? – Sem dúvida!

Em termos do que conhecemos normalmente ‘amor’ é sentimento, é algo que vai além do físico e une de forma misteriosa os seres entre si.

O amor une os seres em variadíssimos tipos de relação: une os que por causa dele decidem fazer as suas vidas em conjunto como casais; une os pais e os filhos; une as famílias; une os seres que se cruzam na vida e, desta forma mágica, interagem e se chamam de ‘amigos’…

Mas, estamos na dimensão da dualidade e, por isso, este sentimento que une também tem o seu oposto - a separação, o afastamento entre os seres. Amor e ódio aparecem como as duas faces de uma mesma moeda e os seres, muitas vezes, se não se podem amar dentro dos seus moldes pré-concebidos passam a odiar-se, a fazer entre si a rejeição completa.

É comum e quase que expectável que os ex-casais se odeiem, não se falem e ‘atirem pedras’ um ao outro… mas já foi bem pior! Actualmente já se começa a verificar cada vez mais seres que não se deixaram levar por esses comportamentos sociais aprendidos quase como tradição: ‘separa - odeia’. Parece que se está a transformar em: ‘separa – respeita’…

O amor gera expectativas que, se não atingidas, levam muitas vezes ao afastamento e rejeição, mesmo entre os seres que menos probabilidades apresentariam de que se viesse a concretizar: pais e filhos!

Infelizmente, constatamos no mundo actual este ‘não-amor’ de pais por filhos que, por exemplo, se deixaram envolver no mundo doentio e destrutivo da droga. Mas sempre tem havido outros casos que levam ao mesmo, como a rejeição e vergonha pela homossexualidade, prostituição e, mais frequente nos ditos tempos antigos, mas que ainda acontece, a escolha dos companheiros dos filhos feita pelos pais de forma imperativa: ou casa com X ou é rejeitado…

O não-amor de filhos pelos pais também é usual e, de forma interessante, muitas das vezes são os filhos que melhor foram tratados pelos pais  (que a tudo se sacrificaram por eles, para que pudessem ter as vidas confortáveis que eles, pais, não tinham tido) os que mais os rejeitam e desprezam, umas vezes por vergonha da sua origem humilde, outras por eles não terem mais para lhes dar, outros ainda porque estão velhos e dependentes e se tornaram por isso um fardo. Estes casos são muito comuns em relação a idosos colocados em lares de acolhimento de 3ª idade e esquecidos pelas famílias que só esperam a sua morte para poder recolher os haveres que tenham deixado.

Poderíamos continuar referindo situações de sentimentos opostos ao amor em todos os âmbitos em que o amor costuma existir, dentro das famílias, entre amigos, etc., mas tudo isto é um facto adquirido e conhecido no mundo em que vivemos; é algo que, infelizmente, podemos observar mesmo quando não estamos propriamente à procura de exemplos…

Este desconforto e insegurança em relação ao amor, esta existência do não-amor, gera nos seres a necessidade de algo que os faça sentir completos, felizes, plenamente aceites e aceitando os outros de igual forma - a quase utopia de uma vida harmoniosa, alegre, plena de tolerância e ajuda dos seres entre si.

Grande parte da humanidade considera que isto é mesmo uma utopia e desiste de apostar num mundo com estas características. É, infelizmente, necessário passarem por imensos períodos de solidão e de infelicidade para começarem a olhar mais além e para, a partir de todo o desespero, insegurança e solidão interior, virem a descobrir a riqueza infinita que têm dentro de si, deixarem de estar sós e passarem a saber que sempre estão acompanhados; depois, com esse novo entendimento, encherem-se da Confiança que a Sabedoria lhes traz: a descoberta de um novo Universo, de um novo/velho Plano de Vida que, finalmente, se começa a desdobrar perante si; a criação de objectivos cada vez mais rápidos e seguros de alcançar.

O indivíduo deixa de sentir que está só para saber, com toda a segurança, que a sua vida está preenchida e que, por mais longa que seja, será sempre preenchida e plena de aprendizado e realização. Até a não-realização passa a ser um elemento válido na sua existência pois acontece com uma finalidade que será sempre, em última análise, a de aumentar ainda mais o aprendizado.

Descobrir este novo caminho e apostar nele é um dos acontecimentos mais enriquecedores da existência. Entender o Amor no seu conceito original, aceitá-lo e introduzi-lo na vida é a descoberta da Felicidade e da certeza da Unidade de tudo o que é.

Somos pequenos perante o Universo, pensamos que estamos sós e que o sofrimento e dor são apanágio da vida. Contudo, o sofrimento ao fazer-nos descer até ao lodo mais profundo, ao lançar-nos no abismo e levar-nos ao fundo do poço também faz despertar em nós quem somos de verdade, a chama divina que ilumina e vibra no nosso coração.

É quando pensa estar mais sozinho e desprotegido que o ser, sem ter para onde se virar, se dirige ao Divino e pede ajuda – e é neste momento que o Amor Divino o abraça mais fortemente, o individuo abre o seu coração para a Luz e começa a sentir quem é dentro de si e a, conscientemente, desejar manter acesa a sua Luz, aumentando-a e entregando-se à Felicidade do Amor Incondicional vivido e aplicado em tudo o que faz.

Amor, vibração transcendente que tudo impregna, Luz Divina derramada e aplicada no coração e na vida dos seres que se permitem elevar as suas vibrações para que todos sejam iluminados e ajudados junto com eles.

O Amor é dádiva, é carinho, conforto e Confiança.

Viver em Amor é vibrar com todo o Universo em Unidade; saber que o ponto de Luz que se é na Tapeçaria Universal é imprescindível para que esta seja completa e a Beleza Total seja concretizada.

O Amor é tudo… tudo o que existe, em todas as formas, mais ou menos apagadas de Luz, mas progredindo para a sua natureza: Ser Luz…

O Amor é o princípio e o fim… o Amor, simplesmente, é!

Ser Amor é existir plenamente, fazendo parte do Todo e reconhecendo que assim é.

O não-amor é o contrário de si mesmo e experiencia-se na sua evolução para o Amor.

Todos os seres têm em si os opostos e a sua caminhada única no Universo faz-se ao ritmo do seu desconhecimento/conhecimento do Amor, do ser e não-ser que termina no EU SOU – no Ser Universal.


-Bem haja!

 

 
 
 

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